Quando um porco toma o castelo
"Quando um porco toma o castelo, o porco não vira rei, é o castelo que vira um chiqueiro." Essa frase, crua e incômoda, diz mais sobre gestão empresarial do que muitos manuais de administração. Ela nos lembra de uma verdade simples, mas frequentemente ignorada: não é o crachá que faz o profissional. É o profissional que sustenta o crachá.
BLOG
Fabricio Zak
5/6/20252 min read
Quando um porco toma o castelo, o porco não vira rei, é o castelo que vira um chiqueiro.
"Quando um porco toma o castelo, o porco não vira rei, é o castelo que vira um chiqueiro."
Essa frase, crua e incômoda, diz mais sobre gestão empresarial do que muitos manuais de administração. Ela nos lembra de uma verdade simples, mas frequentemente ignorada: não é o crachá que faz o profissional. É o profissional que sustenta o crachá.
Diariamente encontramos empresas que, em busca de crescimento, acabam promovendo ou contratando pessoas sem preparo, sem postura e o mais perigoso: sem vontade de aprender. Resultado? Um ambiente que antes era funcional e estratégico se transforma em um campo de guerra silenciosa, dominado por fofocas, retrabalho, decisões erradas e queda no faturamento.
A falsa economia do barato
Contratar alguém só porque "é mais barato" ou "é de confiança" pode parecer uma solução imediata para cortar custos ou preencher uma vaga urgente. Mas, na prática, é como colocar um motorista sem habilitação para conduzir um ônibus cheio. O que não é só arriscado, é irresponsável.
Empresas que crescem de verdade sabem que pessoas certas nos lugares certos são a base de tudo. Um colaborador despreparado contamina processos, desmotiva quem está ao redor e, com o tempo, transforma metas em frustrações. O que era para ser um castelo de estratégias e resultados, vira um chiqueiro de desculpas, apagões operacionais e cultura tóxica.
Não basta estar dentro, é preciso estar à altura
Ter uma empresa bonita, com fachada moderna e presença digital ativa, não significa nada se quem está lá dentro não sabe o que está fazendo. O colaborador ideal não é o que sabe tudo, mas o que sabe ouvir, aprender e contribuir.
Por aqui, defendemos um princípio básico: capacidade vem antes da confiança. A confiança pode ser construída com o tempo. Mas a falta de competência, quando ignorada, destrói negócios.
Ações para evitar que seu castelo se transforme em chiqueiro
Processo seletivo sério
Não contrate no impulso. Avalie competências técnicas e comportamentais com critérios claros.Treinamento constante
Pessoas boas ficam melhores com o tempo, desde que tenham ferramentas para isso.Avaliação de desempenho
Acompanhe os resultados. O que não é medido, não pode ser melhorado e nem cobrado.Cultura empresarial firme
Deixe claro o que é aceitável e o que não é. Tolerar um erro é diferente de premiar a incompetência.
Conclusão
Na gestão de uma empresa, o desafio não é apenas crescer, é manter o padrão durante o crescimento. E isso só acontece com pessoas certas no time. Porque, no fim, o crachá pode dizer "gerente", "vendedor" ou "líder", mas se o profissional não está pronto, o estrago vem. E vem rápido.
Evite transformar o seu castelo em um chiqueiro.
Conte com a HEZ Consultoria para estruturar sua equipe, criar processos e garantir que cada colaborador esteja onde deve estar. Gestão profissional não é luxo. É sobrevivência.


